quinta-feira, 23 de junho de 2011

A última folhinha verde
Há muito tempo atrás, no Hemisfério Norte, um rei estava muito doente, porém, mais forte do que a doença que lhe consumia, era o profundo desânimo que lhe faltava à alma.
O rei havia desistido de viver.
Sua filha vinha vê-lo todos os dias e tentava animá-lo, relembrando dos bons momentos da vida, mas em vão, ele não reagia.
O rei passava os dias inteiros na cama, olhando para a janela à sua frente e observando uma grande árvore que lentamente perdia suas folhas, por conta do outono que chegara.
Em uma manhã, o rei olhou ternamente para sua filha, dizendo:
__ “Sabe, filha, quando aquela árvore perder a última de suas folhas, terá chegado a minha hora de morrer..."
__Que é isso pai? Que tolice! Por que amarrar o seu destino ao destino de uma árvore?
__Mas o rei não a ouviu, tão absorvido estava em sua melancolia.
A filha compreendeu naquele instante que em alguns momentos, as palavras se esvaziam e não dão mais conta de acender a luz no coração das pessoas.
Assim que o pai adormeceu, a moça entrou no quarto com um pincel e um potinho de tinta verde. Subiu em um banquinho e pintou no vidro da janela, bem no rumo da árvore que seu pai olhava, uma folhinha verde. À medida que o outono avançava e o inverno aproximava, as folhas da árvore desprenderam-se todas e saíram dançando ao vento...
O rei observava cuidadosamente todos os seus movimentos, em especialmente, certa folhinha verde muito teimosa e persistente, que não se movia do lugar e ficava agarrada a árvore, não importava o quão forte fosse o vento, quão enchente fosse a chuva.
A neve cobriu a árvore com um manto branco, e de sua cama, o rei havia atado o fio da vida àquela folhinha verde e continuava olhando-a fixamente, agarrando-se à folhinha verde que o rei atravessou o inverno de sua doença e o inverno de sua alma.
Quando a primavera resplandeceu e outras milhares de novas folhinhas cobriram a árvore, àquela pequena folha verde ficou perdida entre tantas outras, e o rei reencontrou seu ânimo, sua vontade de viver e ficou de pé, como não o persistia há muito tempo
Ao entardecer daquele dia, enquanto limpava a folhinha pintada na janela a filha pensou:
__ “Espero que, algum dia, se o desânimo tomar conta do meu ser, alguém consiga oferecer uma folhinha verde, para que eu possa receber, através dela, a seiva da vida."
"As palavras sem afeto nunca chegarão aos ouvidos de Deus."
(William Shakespeare)
Eu hoje não fiz nada
Um homem chegou em casa, vindo do trabalho, e encontrou seus três  filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo pijamas.
Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida
entregue em casa.
A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cachorro estava sumido, não veio recebe-lo.
Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.
A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede.
Na sala de estar, a TV estava ligada aos berros num desenho animado
qualquer,  e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.
Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos;
ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão. Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.
Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.
"Será que a minha mulher passou mal?" ele pensou.
"Será que alguma coisa grave aconteceu?"
Daí ele viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro.
Ali ele encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete liquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia. A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordando água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou sua mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista.
Ela olhou para ele, sorriu, e perguntou como foi seu dia.
Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou que diabos havia acontecido em casa para tudo estar tão bagunçado.
Ela sorriu e disse:
-"Todo dia, quando você chega do trabalho, me
pergunta o que eu fiz o dia inteiro dentro de casa."
-TÀ E DAÍ???????
- "Bem......querido, hoje eu não fiz nada!!!!!!!!!"

terça-feira, 21 de junho de 2011

Olhe
Quando estiver em dificuldade e pensar em desistir, lembre-se dos obstáculos que já superou.
Olhe para trás…
Se tropeçar e cair, levante, não fique prostrado, esqueça o passado.
Olhe para a frente…
Ao sentir-se orgulhoso, por alguma realização pessoal, sonde suas motivações.
Olhe para dentro…
Antes que o egoísmo o domine, enquanto seu coração é sensível, socorra aos que o cercam.
Olhe para os lados…
Na escalada rumo às altas posições no desejo de concretizar seus sonhos, observe se não está pisando EM ALGUÉM…
Olhe para baixo…
Em todos os momentos da vida, seja qual for sua atividade, busque a aprovação de Deus!
Olhe para cima…
“Nunca se afaste de seus sonhos, pois se eles se forem, você continuara vivendo, mas terá deixado de existir”.
Charles Chaplin                                                        



CACHORRINHO MANCO

         Diante de uma vitrine atrativa ,um menino pergunta o preço dos filhotes à venda. Entre 50 e 100 reais, respondeu o dono da loja.
         O menino puxou uns trocados do bolso e disse :
         ___ Eu  só tenho 2,37 reais, mas eu posso ver os filhotes ?
         o dono da loja sorriu e chamou Lady , que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pelo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás , mancando de forma visível.
         Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou :
         ___ O que é que há com ele ?
         o dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tina um problema na junta do quadril , sempre mancaria e andaria devagar.
         O menino se animou e disse:
         ___ Esse cachorrinho que eu quero comprar !
         O dono da loja respondeu :
         ___ Não , você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente.
         O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse:
         ___ Eu não quero que você o dê para mim . Aquele cachorrinho vale  tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 2,37 reais agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total.
         O dono da loja contestou :
         ___ Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
         Aí , o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calça para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar.
         Olhou bem para o dono da loja e respondeu :
         ___ Bom , eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
                                                    Autor Desconhecido


quarta-feira, 15 de junho de 2011

O vendedor de balões
       Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
       Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
       Havia ali perto um menino negro.
       Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
       Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
       Todos foram subindo até sumirem de vista.
       O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas...
       Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
       - Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
       O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
       - Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
                                               ( Autor Desconhecido)

terça-feira, 14 de junho de 2011

"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Quando você pede a uma Estrela, Não importa onde esteja, Aquilo que seu coração deseja, virá para você...                                                                Walt Disney

domingo, 12 de junho de 2011

Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.



A todos aqueles que tiveram ou tem um grande amor...
O Pãozinho
Há muitos anos, houve uma grande fome na Alemanha, e os pobres sofriam muito. Um homem rico, que amava crianças, chamou vinte delas e disse:
- Nesta cesta há um pão para cada um de vocês. Peguem e voltem todos os dias, até passar esta época de fome. Vou lhes dar um pão por dia. As crianças estavam esfomeadas. Partiram para cima da cesta e brigaram pelos maiores pães. Nem se lembraram de agradecer ao homem que tivera tanta bondade com elas. Após alguns minutos de briga e avanço nos pães, todos foram embora correndo, cada um com seu pão, exceto uma menininha chamada Gretchen. Ela ficou lá sozinha, a pequena distância do homem. Então, sorrindo, ela pegou o último pão, o menor de todos, e agradeceu de coração.No dia seguinte, as crianças voltaram e se comportaram pior do que nunca. Gretchen, que não entrava nos empurrões, ficou só com um pãozinho bem fininho, nem metade do tamanho dos outros. Porém quando chegou em casa e a mãe foi cortar o pãozinho, caíram de dentro dele seis moedas bem brilhantes de prata.
- Oh, Gretchen! - exclamou a mãe. - Deve haver algum engano. Esse dinheiro não nos pertence. Corra o mais rápido que puder e devolva-o ao cavalheiro!
E Gretchen correu para devolver, mas, quando deu o recado da mãe, o senhor lhe disse:
- Não foi engano nenhum. Eu mandei cozinhar as moedas no menor dos pães, para recompensar você. Lembre-se de que as pessoas que preferem se contentar com o menor pedaço, em vez de brigar pelo maior, vão encontrar muitas bênçãos bem maiores do que dinheiro dentro da comida.
Do livro: O Livro das Virtudes II


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tentei conter minhas lágrimas...mas foi impossível...



As duas vizinhas

Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa. Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria: Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas. Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando... Essa dona Maria não me engana, está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação. Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a empregada levar o presente a casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente". Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou. Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá. Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel. É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou! Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem: "Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. Afinal, Cada um dá o que tem em abundância em sua vida".
Autor e fonte desconhecidos


 “Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.
Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro: Companheiro, você entende de leis?
Não, respondeu o barqueiro.
E o advogado compadecido: É pena, você perdeu metade da vida.
A professora muito social entra na conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não, respondeu o barqueiro.
Que pena! Condói-se a mestra, você perdeu metade de sua vida! Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O barqueiro preocupado, pergunta:
Vocês sabem nadar?
NÃO! Responderam eles rapidamente.
Então é uma pena, conclui o barqueiro. Vocês perderam toda a vida.”
“Não há saber maior ou saber menor. Há saberes diferente.”
(Paulo Freire)
Torne-se um lago
Um velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.
- "Ruim " disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
- "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- "Qual é o gosto?"
- "Bom!" disse o rapaz.
- Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?
- "Não" disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende aonde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo.
Torne-se um lago...
                                          (Autor Desconhecido)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Os Biscoitos Roubados

Certo dia, uma moça estava a espera de seu vôo na sala de embarque de um aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos.
Então, ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado dela se sentou um homem.
Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou para si: "Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse..."
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que ela não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou:
"O que será que o abusado vai fazer agora? Então, o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela. Aquilo a deixou irada e bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque.
Quando sentou confortavelmente em seu assento, para surpresa dela, o seu pacote de biscoito estava ainda intacto, dentro de sua bolsa.
Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas. O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, ao passo que isto a deixara muito transtornada.
Em nossas vidas, por vezes, estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência de que quem está errado somos nós."
Autor desconhecido

Sementes

      
Sementes
Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica.
Todos os dias ele viajava cinqüenta minutos, de ônibus, para ir ao trabalho.
No ponto seguinte ao dele entrava uma senhora, que procurava sempre sentar na janela. Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus. A cena sempre se repetia e um dia, curioso, o homem lhe perguntou o que jogava pela janela.
- Jogo sementes, respondeu ela.
- Sementes? Sementes de que?
- De flor. É que eu olho para fora e a estrada é tão vazia… Gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom!
- Mas as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos…
A senhora acha mesmo que estas flores vão nascer aí, na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas se percam, algumas acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim…demoram para crescer, precisam de água…
- Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva. E se eu não jogar as sementes, aí mesmo é que as flores nunca vão nascer.
Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu “trabalho”.
O homem desceu logo adiante, achando que a senhora já estava meio “caduca”.
O tempo passou.
Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto ao olhar para fora e ver flores na beira da estrada… Muitas flores…
A paisagem estava colorida, perfumada, linda!
O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo.
- A velhinha das sementes? Pois é… Morreu de pneumonia no mês passado.
O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela.
“Quem diria, as flores brotaram mesmo”, pensou. “Mas de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu e não pode ver esta beleza toda”.
Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança. No banco da frente, uma garotinha apontava pela janela, entusiasmada:
- Olha, que lindo! Quanta flor pela estrada… Como se chamam aquelas flores?
Então, o homem entendeu o que a velhinha tinha feito.
Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha devia estar feliz.
Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso…
                                                     (Autor Desconhecido)
                

terça-feira, 7 de junho de 2011

"Homenagem a minha amada filha Rafaela"


Minha Filha, Minha Flor  PG
(...)
“Filha menina escolhida por Deus
Pra fazer sorrir a nossa vida
Com você os meus dias serão Primavera
A Flor mais bela que Deus plantou em meu jardim

Tão Bela, quanto as Rosas, preciosa
Como um Lírio dos Vales
Seu nome é forte
Como a Flor que resiste ao Deserto
Seu sorriso em minha memória
Estará sempre guardado
Tão Bela, preciosa
Filha amada do Pai”

(Homenagem a minha amada filha Rafaela, presente de Deus)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Paula Fernandes - Jeito de Mato

"Leia o texto abaixo e depois leia de baixo para cima"

Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...

A árvore dos problemas

A árvore dos problemas
Autor desconhecido
Eu contratei um carpinteiro para me ajudar a restaurar uma velha casa de fazenda. Ele teve um dia de trabalho muito pesado. Um pneu furado fez com que ele perdesse uma hora de trabalho, sua serra elétrica pifou e, no fim do dia, o motor de sua velha camionete se recusou a funcionar. Ele permaneceu totalmente em silêncio, enquanto eu lhe dava uma carona até sua casa.
Ao chegarmos, ele me convidou para conhecer sua família. Quando nos dirigíamos para a entrada da casa ele parou frente a uma pequena árvore e tocou as pontas de alguns galhos com ambas as mãos. Assim que a porta abriu, ele mudou seu semblante totalmente. Sorrindo ele abraçou com alegria seus dois filhos pequenos e beijou sua esposa.
Quando ele me acompanhava até o carro, eu não resisti e perguntei qual o significado do que ele tinha feito quando passamos pela árvore antes de entrar em casa. “Oh, esta é a minha árvore dos problemas”, ele respondeu. “Eu sei que não há como evitar alguns problemas no trabalho, mas de uma coisa estou certo, problemas não devem entrar em minha casa, onde estão minha esposa e filhos. Então, eu simplesmente penduro os problemas na árvore antes de entrar em casa. De manhã eu os pego de volta” Ele sorriu e disse: “Uma coisa engraçada, quando eu os pego de manhã, eles são menos numerosos e menos graves do que eram quando eu os pendurei na noite anterior”.

 Esse comercial da TV tailandesa é simplesmente brilhante. A história de uma menina surda e muda que aprende a tocar violino, contra todas as probabilidades. Uma das propagandas mais tocantes que eu já ...Ouvir

domingo, 5 de junho de 2011

Você Pode Fazer a Diferença
Relata a Sra. Thompson que no seu primeiro dia de aula parou em frente
aos seus alunos da quinta série primária e, como todos os demais
professores, disse-lhes que gostava de todos por igual.
No entanto, ela sabia que isso era quase impossível, já que na primeira
fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy. A professora havia
observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas
vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos
em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas
provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com
atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das
anotações feitas em cada ano. A Sra. Thompson deixou a ficha de Teddy
por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa. A professora do
primeiro ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte:
Teddy é um menino brilhante e simpático.
Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos.Tem bons modos e
é muito agradável estar perto dele.
A professora do segundo ano escreveu:
Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem
estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e
desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar
sendo muito difícil.
Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte:
A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer
o melhor, mas seupai não tem nenhum interesse e logo sua vida será
prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.
A professora do quarto ano escreveu:
Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos.
Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.
A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente
envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de
Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto
o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.
Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos
riam ao ver uma pulseira
faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade. Apesar das
piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um
pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Teddy ficou um pouco
mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se, ainda, que
Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe. Naquele dia, depois
que todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo...
Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar
mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy...
Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava.
E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu como o melhor da classe.
Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia em que Teddy
lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.
Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia
concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora
que tivera.
As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada
pelo Dr. Theodore Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como
Teddy.
Mas a história não terminou aqui.
A Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy a convidava para
seu casamento e noticiava a morte de seu pai.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira
que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy
lhe disse ao ouvido:
_ Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante,
demonstrando-me que possofazer a diferença.
Mas ela, com os olhos banhados em pranto, sussurrou baixinho:
_ Você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a
diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.
"Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras
matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do
educando. Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar
com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença..."
                                                (Autor Desconhecido)